Na correria do dia a dia transitamos por ruas , avenidas , pessoas... mas sem tomarmos consciência de sua existência .
Desde 147 a.C. nosso tempo é contado do mesmo modo : 24 horas formam um dia. Entretanto em nosso Século os dias seguem em revoada , sem que percebamos as horas se passando...
Sempre reclamamos da falta de tempo. Mas desde outros séculos que as horas são as mesmas , o que houve , então? O que mudou?
Hoje resolvi caminhar para o trabalho ...dei-me um tempo para d-e-s-a-c-e-l-e-r-a-r...
Passei pelo caminho de todo dia , mas passei com passos lentos ...
E quantas descobertas no caminho de todo dia ...pude perceber a calçada nova da fábrica (que infelizmente estava ocupada por veículos que impediam a passagem) , percebi o verde das copas das árvores que pareciam mais vivos após os dias chuvosos , notei que algumas casas tinham lindas fachadas e belíssimas varandas ...daquelas de capa de revista de decoração . Daquelas varandas que dão vontade de sentar e bater um papo, relaxar ...
Mas conforme as varandas se sucediam , pude perceber o vazio que elas abrigavam ...as plantas minuciosamente arranjadas de forma harmônicas , cadeiras com almofadas perfeitamente ajeitadas , enfeites sobre o parapeito das janelas ...mas junto a beleza fotográfica a tristeza de um lugar não habitado.
Habitar , do latim habitare, sendo VIVER , MORAR , ESTAR PRESENTE EM...
Lindíssimas residências , deleites arquitetônicos para o olhar e parecendo desabitadas...desprovidas de vida, carentes de presença...
As varandas me fizeram refletir sobre as horas ...
As horas gastas com trabalho para a manutenção econômica da vida , as horas investidas em cursos de aprimoramento profissional , nas horas dedicadas à busca das informações ( que estão sempre desatualizadas ) , as horas investidas para decorar, equipar e aconchegar nossas casas...tantas horas , vinte e quatro horas por dia , mas tanta falta de tempo ... tempo para saborear os aromas e sabores do alimento que ingerimos; tempo para aprimorar nossos relacionamentos com familiares , amigos e conosco mesmo; tempo para ouvirmos aquela música , lermos aquele livro , jogarmos aquele jogo ... mas o tempo falta , falta tempo para o sofá , para o balançar na rede , agasalhar-se num abraço infantil , para sentar na varanda e bater um papo , tomar um café e simplesmente observar ...Observar a rua , os carros , as pessoas, o entardecer , o anoitecer ...
E a vida segue ....desperdiçando horas , maldizendo o tempo e deixando lindas varandas vazias.
JUSTA MENTE
JUSTA MENTE
Justa mente é uma afirmativa.
Justa mente é uma tentativa de firmar o conceito de Justiça.
Justa mente é informação , é troca de idéias , quase uma catarse.
Justa mente é minha mente transformada em palavras , por vezes simples, por vezes complicada...mas minhas palavras não podem perder a essencia do que sou :esta contradição.
Seja bem vindo ao JUSTA MENTE.
Justa mente é uma tentativa de firmar o conceito de Justiça.
Justa mente é informação , é troca de idéias , quase uma catarse.
Justa mente é minha mente transformada em palavras , por vezes simples, por vezes complicada...mas minhas palavras não podem perder a essencia do que sou :esta contradição.
Seja bem vindo ao JUSTA MENTE.
quinta-feira, 6 de junho de 2019
terça-feira, 19 de agosto de 2014
ESTRELAS
Olhei para o céu
Em busca das estrelas ...
Mas a escuridão de uma noite sem lua
Invadiu meu coração ,
Fazendo correr lágrimas
Amargas feito féu.
Desespero e agonia
Preenchem meu olhar ,
Já não quero mais ver ,
Nem se quer sonhar.
Não ouso procurar mais as estrelas
Nesta noite fria
sem
luar .
Quero que minhas vistas
Se acostumem a escuridão .
Quero calar a voz
Que vem de meu coração .
Tento cerrar meus olhos ,
Encarcerar esperanças.
Mas ao fechar as vistas para o mundo,
Surpreendo-me com o que mora dentro de mim.
Sinto que lágrimas correm frouxas ,
Livres ,
Amorosas,
Carregadas de profunda gratidão .
Ao olhar para minha alma ,
Percebo que as estrelas não se apagaram,
Que a noite não se fez escura .
Ao olhar para minh´alma
Encontro um Universo de Estrelas
Despositadas pelas Mãos da Criação.
(Patrícia Nunes de Paula – 19/08/2014)
domingo, 19 de maio de 2013
DOCÊNCIA REFLEXIVA PARA UMA EDUCAÇÃO EMANCIPATÓRIA – o
uso de Tecnologias de Informação e Comunicação na prática docente.
Patrícia
Nunes de Paula
RESUMO
O presente estudo pretende abordar a necessidade de
uma efetiva prática reflexiva por parte dos docentes quando do processo pedagógico,
a fim de que a Educação se dê em sua forma emancipatória. E, nesta perspectiva,
considerando que para uma postura reflexiva faz-se necessário apoderar-se de
seu tempo histórico, o docente deve apropriar-se das Tecnologias de Informação
e Comunicação – TIC´s para atender a demanda de alunos que se encontram cada
vez mais conectados.
Palavras-chave: Docência reflexiva, tecnologias de informação e comunicação,
prática emancipatória.
1- INTRODUÇÃO
No decorrer da história da educação, neste século, a
questão da “prática docente” sofreu uma evolução, saindo da visão tradicional,
que se apoiava exclusivamente na
experiência prática dos professores para uma visão que prioriza a importância da
prática
reflexiva.
Na visão tradicional da prática educativa, o
conhecimento profissional do professor nascia subordinado aos interesses
sócio-econômicos da época, carregado da ideologia das classes dominantes,
fazendo da prática docente um exercício da manutenção e transmissão do status quo.
Na Educação, em sua dimensão mediadora, a atividade
docente é vista como carregada de saberes específicos que devem ser mobilizados,
utilizados e produzidos pelos docentes em suas tarefas cotidianas, numa
perspectiva reflexiva sobre sua prática, possibilitando a mediação entre o
educando e suas descobertas e intervenções sobre a sua realidade.
O reconhecimento da necessidade de exercer as
atividades educativas dentro da realidade em que se insere, e, estando a sociedade
cada vez mais tecnológica, faz-se necessário a conscientização da necessidade
de incluir nos currículos escolares as habilidades e competências para lidar
com as novas tecnologias. Nessa sociedade do conhecimento, a educação exige uma
abordagem diferente, as novas tecnologias e o aumento exponencial da informação
levam a uma nova organização de trabalho, em que se faz necessário: a
imprescindível especialização dos saberes; a colaboração transdisciplinar e
interdisciplinar; o fácil acesso à informação e a consideração do conhecimento
como um valor precioso, de utilidade na vida econômica.
Sob este aspecto, pretende o presente estudo, abordar
a necessidade da absorção e utilização das TIC´s pelo professor em sua prática docente,
a fim de possibilitar uma educação emancipatória, dentro de uma perspectiva reflexiva.
2- DESENVOLVIMENTO
Assim como as demais profissões da atualidade, também
a atividade docente deve se caracterizar por ações práticas realizadas de forma
eficaz e pelo domínio de suas regras e saberes. Em Educação, entretanto, estas
regras não podem ser fixas, sendo necessário um permanente processo de reflexão
dos docentes diante de suas ações, visto que o processo educacional para
emancipar deve ser dinâmico e dialético.
A docência e sua prática esta associada a várias
funções desempenhadas em sala de aula e no ambiente escolar, que vão desde o
atendimento individual a cada aluno, preparação das aulas, realização de
avaliações, organização do tempo escolar, elaboração de trabalhos coletivos com
outros colegas até o relacionamento no espaço de sala de aula, diálogos com os
educandos e com a comunidade escolar.
Ou seja, a prática docente não se restringe às
técnicas e filosofias de trabalho, mas extrapola para o difícil campo dos
relacionamentos interpessoais, numa constante troca de experiências, onde
aprender e ensinar possui uma tênue linha, onde o processo é dinâmico e dialético. A prática docente sofre influências de
variáveis como contextos históricos, políticos, econômicos, sociais, culturais
e que interferem na sua atuação, desta forma, em sua trajetória profissional,
os docentes acumulam saberes e produzem novos saberes, ou seja, “as estratégias de ensino que empregam em
sala de aula encarnam teorias práticas sobre o modo de entender os valores
educacionais” (ZEICHNER, 1993, P.21).
A prática docente é, portanto, resultado de uma ou
outra teoria, seja reconhecida ou não, devendo, entretanto, o docente conceber
uma prática mais reflexiva, através de uma análise crítica e aberta às discussões,
ampliando seus saberes na e da profissão.
A universidade, sendo uma local de pesquisa por excelência,
deve questionar sua responsabilidade em desenvolver competências profissionais
capazes de formar professores para a prática reflexiva. Perrenoud (in PAQUAY, 1999) afirma que a universidade não pode só pelo fato de
ela iniciar o futuro profissional nas pesquisas, pretender formar profissionais
reflexivos. Caso venha a fazê-lo, deve desenvolver em seus cursos e disciplinas
dispositivos específicos, tais como: análise de práticas, estudo de casos,
técnicas de auto-observação e de esclarecimento, treinamento para o trabalho
sobre o próprio habitus e sobre seu
inconsciente profissional.
Dentro desta perspectiva, o professor precisa saber
orientar os educandos sobre onde colher informação, como tratá-la e como
utilizá-la. Esse educador será o encaminhador da autopromoção e o conselheiro
da aprendizagem dos alunos, ora estimulando o trabalho individual, ora apoiando
o trabalho de grupos reunidos por área de interesses.
A qualidade da educação, geralmente centradas nas
inovações curriculares e didáticas, não pode se colocar à margem dos recursos
disponíveis para levar adiante as reformas e inovações em matéria educativa,
nem das formas de gestão que possibilitam sua implantação. A incorporação das
novas tecnologias é um elemento que pode contribuir para uma maior vinculação
entre os contextos de ensino e as culturas que se desenvolvem fora do âmbito
escolar, possibilitando, desta forma, uma educação efetivamente emancipatória.
Perrenoud (1999) admite que a prática reflexiva deva
estar aliada à participação crítica e à profissionalização docente. Para ele,
estas são orientações prioritárias para a formação docente, pois “vão além do “saber fazer” profissional de base,
mas supõem sua aquisição prévia “(p.8), isto é, exigem “competências”. Perrenoud é incisivo ao
afirmar que esse paradigma “profissionalização,
prática reflexiva e participação crítica não corresponde nem à identidade ou
ideal da maioria dos professores em função, nem ao projeto ou à vocação da
maioria daqueles que se dirigem para o ensino” (p.8). Diante desta colocação,
sugere basear a prática reflexiva sobre “dez competências profissionais:
“1-
Organizar e animar situações de aprendizagem;
2- Gerir
o progresso das aprendizagens;
3-
Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação;
4-
Envolver os alunos nas suas aprendizagens e no seu trabalho;
5-
Trabalhar em equipe;
6-
Participar da gestão da escola;
7-
Informar e envolver a comunidade escolar;
8-
Servir-se de novas tecnologias;
9 –
Enfrentar os deveres e dilemas éticos da profissão;
10-
Gerir sua própria formação continua “(PERRENOUD, 1999, P.8) – grifo nosso
Assim, a prática reflexiva e a participação crítica
são “fios
condutores do conjunto de formação, das atitudes que deveriam ser adotadas,
visadas e desenvolvidas pelo conjunto dos formadores e das unidades de formação,
segundo diversas modalidades” (p.10). E , uma das competências
elencadas como necessárias à uma efetiva prática docente reflexiva está o uso
de novas tecnologias , assim, a prática docente enfrenta o desafio não apenas
de incorporar as novas tecnologias , mas também reconhecer e partir das concepções
que os discentes têm sobre estas tecnologias para elaborar, desenvolver e
avaliar práticas pedagógicas que promovam o desenvolvimento de uma disposição
reflexiva sobre os conhecimentos e os usos tecnológicos.
3- CONCLUSÃO
A sociedade atual passa por profundas mudanças
caracterizadas por uma profunda valorização da informação. Na chamada Sociedade
da Informação, processos de aquisição do conhecimento assumem um papel de
destaque e passam a exigir um profissional crítico, criativo, com capacidade de
pensar, de aprender a aprender, de trabalhar em grupo e de se conhecer como indivíduo.
Dentro desta nova ótica global, faz-se necessário
para que a Educação se dê em sua dimensão emancipatória, que ela se redefina em
suas funções, forma de organização e valores , a fim de que enfrente os
desafios que as transformações tecnológicas exigem , dando condições aos
educandos de se apropriarem dessa nova realidade em que se inserem.
Assim, ensina DOWBOR (in Tecnologias do Conhecimento, 2005):
“Juntando
as duas grandes transformações, do universo do conhecimento e das ferramentas
de trabalho, fica bastante óbvio que uma área como a educação tem de repensar
os seus paradigmas. Não se trata de um pouco de cosmética, trata-se de uma
reforma em profundidade. (...) Na medida em que o conhecimento se torna
gradualmente a matéria-prima privilegiada de todas as áreas de atividade, e que
surgem novos espaços como a formação nas empresas, televisões, Internet e outros,
crescem o papel da área especializada em conhecimentos que é a educação, como
possível articuladora dos diversos subsistemas. O que não é mais possível é
ver a educação como universo isolado, ou ver a educação sem compreender as suas
complementaridades com outros espaços do conhecimento” (p.78) – grifo nosso
O maior desafio para que a Educação se dê de forma
emancipatória dos sujeitos do processo é que a prática docente se realize de
forma reflexiva, num contexto histórico, dinâmico e dialético que não pode ser desprezado,
apropriando-se das novas tecnologias de informação e conhecimento (TIC´s) como
instrumentos essenciais ao processo educativo dentro da nova Sociedade de Informação,
onde educação e informação são as novas formas de poder.
Cabe a educação formar esse profissional e para isso,
esta não se sustenta apenas na instrução que o professor passa ao aluno, mas na
construção do conhecimento pelo aluno e no desenvolvimento de novas
competências, como: capacidade de inovar, criar o novo a partir do conhecido,
adaptabilidade ao novo, criatividade, autonomia e comunicação.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
DOWBOR, Ladislau. Tecnologias do Conhecimento. Rio de Janeiro: Vozes, 2005.
FREIRE, Paulo. Pedagogia
da autonomia:saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra,
1996.
PERRENOULD, P. Formando
professores em contextos sociais em mudança: prática reflexiva e participação
crítica. Revista Brasileira de Educação,
n.12, set/dez.1999.
ZEICHNER, K. A formação
reflexiva de professores: idéias e práticas. Lisboa: EDUCA/Professores,1993.
terça-feira, 31 de julho de 2012
Apenas passos...
Passos largos,
passos rápidos,
passadas, topadas .
Passos.
Passado.
Pássaros.
Movimentos inertes,
corridas sem chegadas.
Desvario ,
insensatez.
Retorno ,
lucidez.
Cabelos ao vento ,
alma em desalento.
Semblante sereno,
turbilhão em mente.
Sentimentos.
Ressentimentos.
Culpa.
Perdão.
Passos apressados.
Coração descompensado.
Ir sem destino ,
voltar sem motivo .
Cada passo por si mesmo.
Caminhar para se por em dinâmica.
Não estagnar por medo ,
medo de não mais retornar.
(Por Patricia Nunes de Paula - 31/07/2012)
passos rápidos,
passadas, topadas .
Passos.
Passado.
Pássaros.
Movimentos inertes,
corridas sem chegadas.
Desvario ,
insensatez.
Retorno ,
lucidez.
Cabelos ao vento ,
alma em desalento.
Semblante sereno,
turbilhão em mente.
Sentimentos.
Ressentimentos.
Culpa.
Perdão.
Passos apressados.
Coração descompensado.
Ir sem destino ,
voltar sem motivo .
Cada passo por si mesmo.
Caminhar para se por em dinâmica.
Não estagnar por medo ,
medo de não mais retornar.
(Por Patricia Nunes de Paula - 31/07/2012)
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Filhos de Deus, filhos meus
Dádiva de Deus
esses filhos meus.
Filhos que no ventre gerei,
filhos que pelo mundo ganhei.
Dádiva de Deus
esses filhos meus.
Filhos de todos os sexos,
de todas as idades ,
de todas as cores.
Esses filhos que não são só meus,
que são filhos de Deus .
Esses pequeninos que pelas mãos segurei,
que pela estrada guiei,
Esses filhos meus .
Inocentes,
Inconsequentes,
Inquietos,
De todos os jeitos
e trejeitos.
São filhos aguardados,
são filhos inesperados.
São vidas que não me pertencem ,
são vidas da vida em si mesma.
São histórias que se escrevem ,
são rios que escolhem o seu trajeto.
Esses filhos que não são meus ,
mas, sim ,Filhos de Deus
dão rumo ao meu caminhar,
sentido ao olhar.
São filhos que me fazem acreditar.
Que a vida se renova ,
se inova .
Que a vida é dádiva que deve ser agradecida .
Por Patricia Nunes de Paula - 27/04/2012
esses filhos meus.
Filhos que no ventre gerei,
filhos que pelo mundo ganhei.
Dádiva de Deus
esses filhos meus.
Filhos de todos os sexos,
de todas as idades ,
de todas as cores.
Esses filhos que não são só meus,
que são filhos de Deus .
Esses pequeninos que pelas mãos segurei,
que pela estrada guiei,
Esses filhos meus .
Inocentes,
Inconsequentes,
Inquietos,
De todos os jeitos
e trejeitos.
São filhos aguardados,
são filhos inesperados.
São vidas que não me pertencem ,
são vidas da vida em si mesma.
São histórias que se escrevem ,
são rios que escolhem o seu trajeto.
Esses filhos que não são meus ,
mas, sim ,Filhos de Deus
dão rumo ao meu caminhar,
sentido ao olhar.
São filhos que me fazem acreditar.
Que a vida se renova ,
se inova .
Que a vida é dádiva que deve ser agradecida .
Por Patricia Nunes de Paula - 27/04/2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Na estrada da fibromialgia ...
As dores que sinto ,
dificil explicar ,
são dores da alma
que teima em falar.
Sinto amores,
sinto temores,
sinto dores.
A alma ,pequena,
incapaz de suportar
tamanhos sentimentos,
sensações ,
pensamentos...
transborda para o corpo
que ,hoje, a abriga ,
transformando as sensações,
até então amigas ,
em dores que percorrem meu corpo ,
causando desconforto,
transformando ,
mudando,
incomodando,
forçando...
Forçando?
Sim , as dores que hoje eu sinto ,
servem de abrigo amigo
para alma florescer .
Porque a dor não é cárcere.
A dor não é castigo .
A dor é a motivação para forçar minha transformação.
A cada levantar ,
que antes era autonomo ,
hoje é esforço que ensina - me valorizar.
Valorizar tudo o que antes era desapercebido.
O pássaro que canta esbaforido.
A brisa que sopra tranquila .
O tempo que antes era corrido .
Hoje , ao arrastar dos passos cansados e doídos ,
valorizo cada centímetro percorrido .
As dores, o desconforto , a mudança.
Todo esse rebuliço ,
que colocou minhas certezas em redemoinhos ,
serviu-me de lição .
Se pelo amor não modifiquei minha visão .
Pela dor resgatarei minha perfeição.
Agradeço a Deus a oportunidade
de parar com aquela insanidade
da corrida pelo superfulo, pelo material.
Hoje , sigo confiante,
aproveitantando cada instante ,
procurando semear no caminho por onde passo ,
com amor e resignação,
sementes da minha evolução .
Sigo lenta ,
mas sigo firme .
Confiante e tranquila ,
porque sei que não sigo sozinha.
Por Patricia Nunes de Paula - 25/04/2012.
dificil explicar ,
são dores da alma
que teima em falar.
Sinto amores,
sinto temores,
sinto dores.
A alma ,pequena,
incapaz de suportar
tamanhos sentimentos,
sensações ,
pensamentos...
transborda para o corpo
que ,hoje, a abriga ,
transformando as sensações,
até então amigas ,
em dores que percorrem meu corpo ,
causando desconforto,
transformando ,
mudando,
incomodando,
forçando...
Forçando?
Sim , as dores que hoje eu sinto ,
servem de abrigo amigo
para alma florescer .
Porque a dor não é cárcere.
A dor não é castigo .
A dor é a motivação para forçar minha transformação.
A cada levantar ,
que antes era autonomo ,
hoje é esforço que ensina - me valorizar.
Valorizar tudo o que antes era desapercebido.
O pássaro que canta esbaforido.
A brisa que sopra tranquila .
O tempo que antes era corrido .
Hoje , ao arrastar dos passos cansados e doídos ,
valorizo cada centímetro percorrido .
As dores, o desconforto , a mudança.
Todo esse rebuliço ,
que colocou minhas certezas em redemoinhos ,
serviu-me de lição .
Se pelo amor não modifiquei minha visão .
Pela dor resgatarei minha perfeição.
Agradeço a Deus a oportunidade
de parar com aquela insanidade
da corrida pelo superfulo, pelo material.
Hoje , sigo confiante,
aproveitantando cada instante ,
procurando semear no caminho por onde passo ,
com amor e resignação,
sementes da minha evolução .
Sigo lenta ,
mas sigo firme .
Confiante e tranquila ,
porque sei que não sigo sozinha.
Por Patricia Nunes de Paula - 25/04/2012.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Química da Vida
Da união de duas moléculas de puro hirdogênio
com apenas uma de oxigênio,
nasce mais que água,
nascem sonhos...
Sonhos que envolvem,
que alimentam o embrião
no utero materno.
Sonhos que são setenta porcento de nós mesmos.
Sonhos sem os quais não sobreviveremos...
Água...
Sonhos...
Vida.
São os sonhos que desaguam
em lágrimas,
que rolam pela vida.
Lágrimas de dor.
Lágrimas de alegria.
Lágrimas de acordamento.
Lágrimas de amor.
Lágrimas...
Água...
Sonhos.
O hidrogênio.
O oxigênio.
A água.
A vida.
...tudo são sonhos
que nos fazem mais que deuses...
nos fazem humanos.
(Por Patricia Nunes de Paula - 18/12/2011)
com apenas uma de oxigênio,
nasce mais que água,
nascem sonhos...
Sonhos que envolvem,
que alimentam o embrião
no utero materno.
Sonhos que são setenta porcento de nós mesmos.
Sonhos sem os quais não sobreviveremos...
Água...
Sonhos...
Vida.
São os sonhos que desaguam
em lágrimas,
que rolam pela vida.
Lágrimas de dor.
Lágrimas de alegria.
Lágrimas de acordamento.
Lágrimas de amor.
Lágrimas...
Água...
Sonhos.
O hidrogênio.
O oxigênio.
A água.
A vida.
...tudo são sonhos
que nos fazem mais que deuses...
nos fazem humanos.
(Por Patricia Nunes de Paula - 18/12/2011)
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