Dádiva de Deus
esses filhos meus.
Filhos que no ventre gerei,
filhos que pelo mundo ganhei.
Dádiva de Deus
esses filhos meus.
Filhos de todos os sexos,
de todas as idades ,
de todas as cores.
Esses filhos que não são só meus,
que são filhos de Deus .
Esses pequeninos que pelas mãos segurei,
que pela estrada guiei,
Esses filhos meus .
Inocentes,
Inconsequentes,
Inquietos,
De todos os jeitos
e trejeitos.
São filhos aguardados,
são filhos inesperados.
São vidas que não me pertencem ,
são vidas da vida em si mesma.
São histórias que se escrevem ,
são rios que escolhem o seu trajeto.
Esses filhos que não são meus ,
mas, sim ,Filhos de Deus
dão rumo ao meu caminhar,
sentido ao olhar.
São filhos que me fazem acreditar.
Que a vida se renova ,
se inova .
Que a vida é dádiva que deve ser agradecida .
Por Patricia Nunes de Paula - 27/04/2012
JUSTA MENTE
Justa mente é uma afirmativa.
Justa mente é uma tentativa de firmar o conceito de Justiça.
Justa mente é informação , é troca de idéias , quase uma catarse.
Justa mente é minha mente transformada em palavras , por vezes simples, por vezes complicada...mas minhas palavras não podem perder a essencia do que sou :esta contradição.
Seja bem vindo ao JUSTA MENTE.
Justa mente é uma tentativa de firmar o conceito de Justiça.
Justa mente é informação , é troca de idéias , quase uma catarse.
Justa mente é minha mente transformada em palavras , por vezes simples, por vezes complicada...mas minhas palavras não podem perder a essencia do que sou :esta contradição.
Seja bem vindo ao JUSTA MENTE.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Na estrada da fibromialgia ...
As dores que sinto ,
dificil explicar ,
são dores da alma
que teima em falar.
Sinto amores,
sinto temores,
sinto dores.
A alma ,pequena,
incapaz de suportar
tamanhos sentimentos,
sensações ,
pensamentos...
transborda para o corpo
que ,hoje, a abriga ,
transformando as sensações,
até então amigas ,
em dores que percorrem meu corpo ,
causando desconforto,
transformando ,
mudando,
incomodando,
forçando...
Forçando?
Sim , as dores que hoje eu sinto ,
servem de abrigo amigo
para alma florescer .
Porque a dor não é cárcere.
A dor não é castigo .
A dor é a motivação para forçar minha transformação.
A cada levantar ,
que antes era autonomo ,
hoje é esforço que ensina - me valorizar.
Valorizar tudo o que antes era desapercebido.
O pássaro que canta esbaforido.
A brisa que sopra tranquila .
O tempo que antes era corrido .
Hoje , ao arrastar dos passos cansados e doídos ,
valorizo cada centímetro percorrido .
As dores, o desconforto , a mudança.
Todo esse rebuliço ,
que colocou minhas certezas em redemoinhos ,
serviu-me de lição .
Se pelo amor não modifiquei minha visão .
Pela dor resgatarei minha perfeição.
Agradeço a Deus a oportunidade
de parar com aquela insanidade
da corrida pelo superfulo, pelo material.
Hoje , sigo confiante,
aproveitantando cada instante ,
procurando semear no caminho por onde passo ,
com amor e resignação,
sementes da minha evolução .
Sigo lenta ,
mas sigo firme .
Confiante e tranquila ,
porque sei que não sigo sozinha.
Por Patricia Nunes de Paula - 25/04/2012.
dificil explicar ,
são dores da alma
que teima em falar.
Sinto amores,
sinto temores,
sinto dores.
A alma ,pequena,
incapaz de suportar
tamanhos sentimentos,
sensações ,
pensamentos...
transborda para o corpo
que ,hoje, a abriga ,
transformando as sensações,
até então amigas ,
em dores que percorrem meu corpo ,
causando desconforto,
transformando ,
mudando,
incomodando,
forçando...
Forçando?
Sim , as dores que hoje eu sinto ,
servem de abrigo amigo
para alma florescer .
Porque a dor não é cárcere.
A dor não é castigo .
A dor é a motivação para forçar minha transformação.
A cada levantar ,
que antes era autonomo ,
hoje é esforço que ensina - me valorizar.
Valorizar tudo o que antes era desapercebido.
O pássaro que canta esbaforido.
A brisa que sopra tranquila .
O tempo que antes era corrido .
Hoje , ao arrastar dos passos cansados e doídos ,
valorizo cada centímetro percorrido .
As dores, o desconforto , a mudança.
Todo esse rebuliço ,
que colocou minhas certezas em redemoinhos ,
serviu-me de lição .
Se pelo amor não modifiquei minha visão .
Pela dor resgatarei minha perfeição.
Agradeço a Deus a oportunidade
de parar com aquela insanidade
da corrida pelo superfulo, pelo material.
Hoje , sigo confiante,
aproveitantando cada instante ,
procurando semear no caminho por onde passo ,
com amor e resignação,
sementes da minha evolução .
Sigo lenta ,
mas sigo firme .
Confiante e tranquila ,
porque sei que não sigo sozinha.
Por Patricia Nunes de Paula - 25/04/2012.
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